quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Artigo publicado no site da FEJESP


Com data de hoje, 21 de agosto de 2008, meu artigo intitulado "Eco-marketing: uma nova demanda", foi publicado no site da FEJESP (Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo).

É um grande prazer, pois esta federação, há 18 anos, representa as Empresas Juniores perante a sociedade e o governo, fomenta a troca de conhecimento e desenvolve as Empresas Juniores e seus associados, universitários, no estado. Com isso, a Fejesp acredita em um ambiente propício para a formação de jovens talentos, futuros líderes do país.

A Fejesp é uma instituição sem fins lucrativos e apartidária, confederada à Brasil Júnior, órgão máximo do Movimento Empresa Júnior no país, e possui recursos diferenciados para auxiliar universitários com potencial a se desenvolver profissionalmente através de uma Empresa Júnior.

O alvo principal da Fejesp são as Empresas Juniores federadas à Fejesp e que, portanto, estão regularizadas e seguem o ideal do Movimento Empresa Júnior. Atualmente, a Fejesp é composta por 33 Empresas Juniores totalizando mais de 1.300 universitários. As empresas juniores estão nas melhores universidades paulistas:Unicamp, USP, ITA, FGV, Mackenzie, ESPM, Unesp, Senac, Fatec e ESALQ. Com isso, a Fejesp acredita possuir os melhores universitários do estado, ou seja, aqueles que serão potenciais jovens talentosos.

Através de parcerias fortes com empresas consolidas, a Fejesp possibilita eventos de qualidade, produtos de gestão baseados em metodologias de grandes consultorias, um material vasto para auxílio, disponibilidade dos atuais membros da Gestão e um contato cada vez mais forte com a mídia.

Fonte: FEJESP

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Eco-marketing: uma nova demanda

por Ton Torres

As organizações empresariais se defrontam, atualmente, com uma nova demanda de necessidades corporativas, relacionadas não só aos seus produtos e serviços, mas também às suas interações com a sociedade e o meio ambiente ao seu redor.

Um dos grandes desafios das empresas em um contexto caracterizado por uma “nova economia” (a economia do politicamente correto e do socialmente responsável) diz respeito à colocação da sua imagem no mundo globalizado em plena era da informação. São cada vez menores as diferenças entre os produtos das grandes e pequenas empresas, nacionais e internacionais, pois a globalização, apagando limites geográficos e mesclando centenas de culturas diferentes, tornou-os tão próximos em estrutura física e de qualidade, que já não se leva mais em conta apenas o preço, o design ou os demais fatores comuns. É nessa hora que se vêem os benefícios da “era da informação”.

Cada vez é mais comum um número maior de pessoas que questionam o fato de que se ao consumirem determinado produto de uma marca específica, estarão ajudando na construção de uma sociedade mais justa, sendo esta marca pertencente à uma empresa reconhecidamente sócio-responsável. Cada vez mais, preço e qualidade são posições secundárias, sendo substituídos pela ética, princípios e valores. A era da informação está criando uma enorme geração de consumidores socialmente responsáveis, os chamados “consumidores verdes”, que deixam de adquirir um produto ou, de fato, o adquirem, se a empresa estiver relacionada com alguma ação ou projeto social.

Com isso, as empresas privadas e as instituições sem fins lucrativos - e, por extensão, os produtos e/ou serviços que representam – ganham novas e importantes dimensões, constituídas pelos valores de uma nova cultura organizacional, baseada no ser politicamente correto, cristalizando, desse modo, uma imagem institucional positiva junto aos públicos externo e interno com os quais a organização interage, não dando satisfações somente aos acionistas, mas também colocando na agenda os consumidores e funcionários.

Entretanto, as práticas de responsabilidade social empresarial são, de fato, um modismo das corporações desde o final do século XX, período em que nasce o chamado “green marketing”, ou “marketing verde”. Nunca se falou tanto em sustentabilidade social, produtos produzidos de maneira politicamente correta e, principalmente, nunca os passos da iniciativa privada e das organizações sem fins lucrativos andaram tão próximos e ao mesmo tempo nunca foram tão importantes.

Logo, o desafio desse eco-marketing nesse contexto pós-moderno é aliar, em um mesmo processo estratégico empresarial, a imagem da empresa, a responsabilidade social empresarial e, devido às eras tecnológica e de informação em que vivemos, explorar ao máximo os canais das novas mídias digitais, criando uma interface entre empresa e sociedade que caracterize o século tecnológico no qual estamos inseridos, usando a mídia digital não para uma empresa parecer socialmente responsável, mas para ajudá-la a efetivamente ser.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Uma parceria comigo mesmo

por Ton Torres

Semana passada recebi um telefonema muito agradável. Era uma tarde fria e, apesar de ainda estar apenas no meio da tarde, já era escuro. Atendi meu celular, mesmo sem reconhecer o número que aparecia no visor. “Senhor Cleyton?”, perguntava a simpática voz feminina. “Sim”, confirmei. “Seu projeto foi aprovado e, por isso, saiu a sua bolsa”, completava a moça do telefone.

Sim, saiu a minha bolsa. O peso, para mim, não era o do valor financeiro que eu iria poupar, mas sim o de reconhecimento de meu projeto acadêmico. Com certeza muitos projetos foram enviados, mas apenas alguns seriam selecionados e outros menos ainda seriam contemplados com a bolsa de estudos.

Para muitos pode até não ser grande coisa, mas para mim o fato de que meu projeto foi objeto de interesse e aposta dos professores que o analisaram, já é um ponto importante e um ânimo a mais para seguir em frente na academia. Agora, sou bolsista do Programa de Pós-Graduação em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing, oferecido pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Portanto, a partir de agora resolvi realizar uma parceria comigo mesmo e iniciar um projeto que pretendia por em prática no ano passado, mas que por motivos diversos não o iniciei. Trata-se apenas de publicar, aqui no blog, com uma periodicidade não muito fixa, artigos próprios, vídeos, entrevistas e outros pontos embasados no tema do projeto: Eco Marketing.

O primeiro post é apenas expositório, só para familiarizá-lo com o projeto: um blog sobre Eco Marketing, escrito por um pós-graduando. O segundo texto já irá posicioná-lo melhor sobre o tema e sobre os caminhos que pretendo trilhar no curso até chegar ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que á a monografia final, que me fornecerá o título de especialista.

No mais, aguardo leituras, críticas, sugestões e comentários durante o programa acadêmico. A seguir, uma brevíssima descrição sobre mim.

* Cleyton Torres, também conhecido apenas por Ton, é jornalista e designer gráfico. Atualmente é assessor de imprensa e editor de mídia em uma recém criada agência de comunicação, a SR Prado Comunicação. Possui extensão universitária em Cinema e bolsista do Programa de Pós-Graduação em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Além de ser blogueiro e crítico político, foi finalista do 2º Prêmio Banco Real Jovem Jornalista - Semana Estado de Jornalismo, um dos mais importantes concursos do meio jornalístico de todo o estado de São Paulo para jovens jornalistas, patrocinado pelo Banco Real e realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo.